E a escova escuracou o dente..
Ninguém recomenda deixar a higiene bucal de lado, é claro.
O problema é fazer a escovação logo depois de consumir algo ácido. O efeito é tão devastador que você ficará de boca aberta.
oEmbora a tal erosão resulte em buracos, não confunda: esse tipo de desgaste não tem nenhuma relação com as cáries, que são provocadas por bactérias.
oAs áreas afetadas pela erosão, porém, não sofrem com as cáries. "Isso porque a perda contínua de minerais impede a formação da placa bacteriana", explica o dentista Anderson Hara, que é professor assistente do Instituto de Pesquisas de Saúde Oral da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos. "No entanto, os buracos deixados pela erosão dificultam a limpeza dos dentes e isso, sim, facilita o acúmulo das bactérias causadoras de cárie".
oAlguns hábitos também contribuem para a perda de minerais. "Ficar bebericando um suco de laranja em frente ao computador, por exemplo, é péssimo", afirma o dentista Jaime Cury, que é professor da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, ligada à Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, no interior paulista. É que a boca alterna processos de desmineralização, quando ingerimos algo ácido, e de remineralização, pela ação da saliva. "Para evitar essa alteração constante no pH da boca, o que pode acabar não dando certo, o melhor é tomar o copo todo de uma só vez."
oA gente sempre escuta que, depois de comer ou beber algo, o melhor é escovar os dentes para evitar a cárie. Certo. Mas, se você acabou de tomar uma limonada, é melhor dar um tempo. De meia hora, para sermos bem precisos. Esse é o prazo de que a saliva precisa para formar uma película protetora sobre a dentição capaz de devolver os minerais perdidos por causa da acidez de alguns alimentos e bebidas. Se a escova entrar em ação nesse intervalo, seu efeito poderá ser corrosivo, a ponto de deixar a superfície dentária esburacada.
oÀ primeira vista os estragos microscópicos são imperceptíveis — mas não deixam de ser importantes. Tudo começa com a mudança do pH da boca, que torna o simples friccionar das cerdas uma grande ameaça ao esmalte — mais tarde, se o hábito persiste, a dentina, que é uma camada mais interna, também será atingida. O resultado é a chamada erosão dentária — irreversível, é bom frisar. Mais do que um mero problema estético, o processo torna a dentição ultra-sensível, provocando dores por qualquer bobagem.
oSaliva se encarrega de recuperar o pH normal da boca", explica o dentista Roberto Macedo, de São Paulo, endossando um trabalho realizado na Universidade de Bristol, na Inglaterra. Aliás, para isso não são precisos mais do que cinco minutos. O restante do tempo é para que o esmalte que reveste a dentição volte a ficar duro e forte. Afinal, o problema da acidez é justamente este: amolecer essa camada.
oAlguns hábitos também contribuem para a perda de minerais. "Ficar bebericando um suco de laranja em frente ao computador, por exemplo, é péssimo", afirma o dentista Jaime Cury, que é professor da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, ligada à Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, no interior paulista. É que a boca alterna processos de desmineralização, quando ingerimos algo ácido, e de remineralização, pela ação da saliva. "Para evitar essa alteração constante no pH da boca, o que pode acabar não dando certo, o melhor é tomar o copo todo de uma só vez."
oHoje, cerca de seis em cada dez pessoas sofrem de erosão dentária.
oEmbora a tal erosão resulte em buracos, não confunda: esse tipo de desgaste não tem nenhuma relação com as cáries, que são provocadas por bactérias.
As áreas afetadas pela erosão, porém, não sofrem com as cáries. "Isso porque a perda contínua de minerais impede a formação da placa bacteriana", explica o dentista Anderson Hara, que é professor assistente do Instituto de Pesquisas de Saúde Oral da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos. "No entanto, os buracos deixados pela erosão dificultam a limpeza dos dentes e isso, sim, facilita o acúmulo das bactérias causadoras de cárie".
oArtigo retirado do site da Revista Saúde
ohttp://saude.abril.com.br/edicoes/0281/corpo/conteudo_205783.shtml
oData do artigo: Janeiro de 2007
ohttp://saude.abril.com.br/edicoes/0281/corpo/conteudo_205783.shtml
oData do artigo: Janeiro de 2007
Acadêmicas:
Fernanda Amábile
Francine da Silva
Luíza Dutra Lima
Michelly Stfan Espíndola
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